Ontem à noite fui ver este. Um filme à moda antiga, sem efeitos especiais, tão intensamente um filme sobre pessoas, as suas obsessões e limitações, as fragilidades que sempre tentamos combater mas que nos tornam melhores e sobre o processo criativo.
O meu filho quis ir ainda antes de sabermos o que iamos ver. Resistiu um pouco à ideia quando eu decidi que era aquele, com a alegação de que era um filme lento (ah! a juventude veloz).
É um filme que se espraia de forma lenta para bem podermos apreciar o que não, nunca, é dito por palavras nem actos, só expressões de caras e encontros de olhares e que se tornaria vulgar se de outra forma expresso. Muito bom.