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O tempo

Hoje, perdi essa asa, porque me desarmaste um dia!

Desarmaste-me nesse dia, quando adejei as minhas asas ao ver-te, ao olhar para ti, ao ver esse olhar luminoso de vida, ao ver a tua luz de vida onde todos os outros eram apenas almas apagadas!

Desarmaste-me com poemas e palavras profundas e só tuas…

Foi nesse instante que eu, eu abri as minhas asas e permaneci com elas bem abertas e magnificas, essas asas de mil cores que tu fizeste crescer para melhor ir voar contigo, para levantar voo e ir contigo a esse teu mundo onde tudo acontece, a esse teu mundo onde os sonhos e a realidade se encontram num abrir e fechar de olhos.

E a dois permanecemos nesse tempo só nosso, nesse tempo de magia e alegria, nesse tempo de puro viver!

E nesse voo fomos, fomos à procura de novos sentires, fomos à procura de novos perfumes de amor, fomos à procura de novos carinhos, desses carinhos de toques suaves de pele na pele, desses carinhos do sentir simples e autêntico, desses carinhos do sentir um ao outro, do sentir um no outro como dois passarinhos apaixonados num voo de Primavera!

O tempo parou, parou nesse voo magia de dois passarinhos! E voamos sem parar nesse tempo mágico só nosso!

Fomos e somos passarinhos de luz que o tempo uniu e que o tempo separou!

Quem sabe o tempo nos fará, mais uma vez, talvez, um dia, nos cruzar, para de novo voar com as nossas asas de mil cores, essas asas de pássaros raros, para novamente chegar ao nosso mundo que é só meu e teu apenas!

Quem sabe o tempo fará de novo crescer essa minha asa perdida…

Quem sabe?

O tempo nos dirá…

BV
17.12.2017

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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