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O embuste do Serviço Nacional de Saúde

“Os utentes do Serviço Nacional de Saúde gastaram entre janeiro e julho deste ano menos 10 milhões de euros em medicamentos, segundo o Infarmed, que associa a poupança ao maior consumo de genéricos.” – in Observador

Pode não ser verdade. Pode não ser bem assim. E maioritariamente não é.

Isto é assim: Se não se compra xis por cento de medicação, não descuremos que os doentes não têm dinheiro.

É um modo capcioso de apresentar dados como faz com os hospitais, Centros de Saúde e Unidades de Saúde Familiar, na generalidade das entidades ligadas à Saúde. Ou doença.

Por outra: Os médicos receitam menos para não dar despesas ao SNS. Sabe-se.

Conclui-se: Se há menos doentes num hospital E. P. E., cujos ranking`s são apresentados anualmente, podemos aduzir que deu alta extemporânea a doentes internados e no ambulatório, como nas consultas externas.

Temos que: Se o hospital apresenta um rácio de menos doentes, é porque está a ser eficaz. Mas na realidade, receitar ou dispensar menos medicamentos, não é eficácia.

Bem pelo contrário. Bem pelo contrário.

Está a apresentar capciosamente dados ineficazes e embustantes.

Mário Adão Magalhães 016/09/27 00, 55h

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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