Acho que entendi finalmente a quem eram dirigidas aquelas as bocas sobre os portugueses viverem acima das suas possibilidades. Grande Paulo de Morais, sim senhor. Fiquei sensibilizado com a falta de noção do Paulinho, o caçador de corruptos.
Paulo de Morais estava tão iludido no tema corrupção, que até se esqueceu de medir a sua popularidade e de realizar um estudo, sobre qual seria a probabilidade de obter os tão desejados 5%. Claro que Paulo de Morais, cagou nisso tudo e fiou-se no populismo barato e na capacidade de traduzir tudo em votos. Era óbvio que tinha tudo para correr mal. E correu.
Paulinho de Morais, perdeu claramente as eleições e para além disso, não obteve os 5% que lhe permitiriam recuperar o seu investimento. Foi uma pena, mas o Paulo tem o essencial de um político: não tem comportamentos exemplares. E se todos procuravam um português que arriscasse viver acima das suas possibilidades para servir de exemplo no futuro, Paulinho, o caçador de corruptos, poderá ser recordado com grande carinho nesta matéria.
Paulo de Morais, apesar do fracasso eleitoral, (nada surpreendentemente, diga-se com toda a certeza) não teve absolutamente vergonha nenhuma na cara, e realizou um peditório no Facebook para que os tansos que o apoiaram (que apoiaram uma campanha acima das suas possibilidades, e sem qualquer critério) pudessem contribuir para amortizar a sua divida.
Nada contra o peditório de Paulinho, o caçador de corruptos. Só que não deixa de ser absolutamente irónico ver um ex-candidato a Presidente da República, estar nesta situação humilhante, e existirem apoiantes desta profunda campanha enganadora e sem qualquer sentido.
Alguém haverá de pagar, não é Paulinho? Deixa lá. A Maria Subvenções de Belém, também está no mesmo barco, mas se calhar não tem os mesmos padrinhos do que tu. Porra, Paulo! Até nisso falhaste!
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