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Muitas… ou só uma?

Italy, Laco di Garda, Lake

Senhora, da Igreja que frequento, contou-me, que estando numa aula de catequese, um menino perguntou-lhe:

– “Quem é Nossa Senhora?”

Como lhe dissesse que era a Mãe de Jesus, ficou muito admirado, porque pensava que era a Senhora de Fátima.

A confusão deve-se ao facto de não lhe terem explicado, devidamente, quem é Maria; e mostra total desconhecimento do Novo Testamento.

O que desconhecia o rapazinho, é comum a muitos crentes.

Ouvi certa ocasião, artista famoso, declarar na TV, que tinha grande devoção pela Nossa Senhora de Aparecida, mas a “Santa Forte “, para ele, era a de Fátima…

Com tantas invocações, com tantos santuários, com tantas imagens vestidas de modo diferente, é natural que os crentes, que não leiam a Bíblias, nem se deem ao trabalho de frequentar a catequese de adultos, pensem que cada invocação corresponda a uma Senhora.

Escutei, num concurso da RTP, engenheiro, responder quando lhe foi perguntado se sabia quem era a freira que escreveu cartas de amor, que ficaram na literatura portuguesa, dizer: “Só poder ser a Senhora de Fátima! …”

Parece-me, para bem da verdade e para que os crentes possam ter fé adulta, que se diga, claramente, que todas as Nossas Senhoras, não passam de uma só. Ou seja: Maria, a Mãe de Jesus.

É que anda muita boa gente confundida, pensando que há muitas “santas” a que se presta “ culto” – deveria dizer: veneração, – desconhecendo que basta rezar a Maria, para que interceda junto a Jesus.

Sei que escrever sobre este assunto é melindroso e pode ser mal compreendido, pelos católicos menos esclarecidos, mas graças a Deus, ao escolher os temas para as crónicas, não cuido agradar, mas dizer o que penso e sinto.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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