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Mudei de casa

Então é assim: mudei de casa.

Como aqui estacionar é coisa de outra galáxia, agarrei no contrato de arrendamento e fui à EMEL para obter o dístico de residente.

Isso é que era bom.

Uma funcionária com cara de mal acoitada, rejeitou contrato de arrendamento. Só com o cartão de cidadão. Mas, o magano, tinha a morada antiga.

Nada feito, atualize a morada e venha cá depois.

Primeira visita à Loja do Cidadão e, às três a tarde, já não havia senhas.

Outro dia, outra correria e o mesmo destino, às onze da manhã, já não havia senhas.

Como não há duas sem três e depois de gastar quase metade do meu salário nos parquímetros à porta de casa e de acartar com sessenta euros de multa, por e estar a descarregar o porta bagagens do carro no sítio de estacionamento para deficientes, cuja placa não vi (sou novo na área), bom, lá fui atendido.

Atualizei morada no cartão do cidadão mas, tens de penar mais um bocado, malandro.

Um dia estes, vou receber em casa uma carta e, com a dita em riste, irei outra vez para a vila para levantar o bendito cartão do cidadão. Espero que ainda neste século consiga ir, de novo à EMEL e obter o tal do dístico. Isto, se ainda morar no mesmo sítio.

Ah grande SIMPLEX.

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