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Morreu o Spock de “Star Trek”

O ator norte-americano Leonard Nimoy, que ficou conhecido pela personagem Dr. Spock, na série “Star Trek”, morreu, aos 83 anos, revelou o jornal New York Times.

Segundo a família, Leonard Nimoy morreu em casa, em Los Angeles, Califórnia, em consequência de uma doença pulmonar crónica, apesar de ter deixado de fumar há mais de trinta anos.

Com uma carreira na representação em cinema, teatro e na direção de atores, mas também na área da fotografia, Leonard Nimoy ficou conhecido sobretudo pela personagem que interpretou nos anos 1960, na série televisiva “Star Trek”.

A personagem, um explorador espacial de orelhas pontiagudas e nascido em Vulcano, tornou-se num dos elementos mais fortes da cultura popular, como escreve hoje o Washington Post, e foi com ela que Leonard Nimoy teve de lidar toda a vida.

Em 2013, três anos depois de ter anunciado que se iria retirar, Leonard Nimoy participou no filme “Além da Escuridão: Star Trek”, exatamente no mesmo papel de Dr. Spock.

Nascido em Boston, a 26 de março de 1931, de pais judeus oriundos da antiga União Soviética (de uma região na atual Ucrânia), Leonard Nimoy quis ser ator desde criança, tendo-se estreado nos anos 1950, já em Los Angeles. Um dos primeiros papéis foi como pugilista, em “Kid Monk Baroni”.

Foi depois de ter feito o serviço militar que, pressionado pela mulher, decidiu continuar na representação, mas nenhum dos papéis interpretados superou o sucesso alcançado na década de 1960 com “Star Trek”, ao lado de William Shatner, o Captão Kirk da série.

A luta pessoal com a própria personagem tornou-se visível, por exemplo, com os dois volumes da autobiografia que editou: A primeira chamava-se “I am not Spock” e a segunda “I am Spock”.

O interesse pela fotografia levou-o a publicar vários livros e a fazer exposições, em particular no Massachusetts Museum of Contemporary Art, escreve o New York Times.

Como realizador assinou mais de uma dezena de filmes e episódios de séries, entre os quais o filme de sucesso “Três homens e um bebé”, de 1987, com Tom Selleck, Ted Danson e Steve Guttenberg, e o drama “O preço da paixão”, de 1988, com Diane Keaton.

Na rede Twitter, no perfil que lhe é atribuído, a última mensagem escrita data de segunda-feira e é uma espécie de despedida: “A vida é como um jardim. Os momentos perfeitos podem ser vividos, mas não guardados, exceto na memória”.

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