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Monção investe na recuperação de antigo balneário termal

A Câmara de Monção anunciou um investimento superior a 70 mil euros na recuperação do antigo balneário termal, situado no Parque das Caldas, e encerrado desde 1998 pela Direção Geral de Saúde, por falta de condições.

Em comunicado aquela autarquia do Alto Minho explicou que a empreitada “visa consolidar a estrutura, garantindo a sua preservação futura e a memória coletiva do concelho, associada à vivência termal”.

A intervenção, com prazo de execução de 180 dias, incidirá “apenas” no exterior do edifício. A reconstrução interior “está dependente da utilização futura do imóvel”.

A autarquia ainda não definiu qual a funcionalidade do edifício uma vez que “qualquer projeto ou ideia esbarra na possibilidade de inundação de parte do edifício durante o inverno, face à proximidade do rio Minho”.

Uma situação que, ao longo dos anos, “tem inviabilizado várias tentativas” de “concretização de um projeto consistente e duradouro”.

Em 2007, por exemplo, chegou a ser anunciada a transformação do antigo balneário termal da vila num espaço de restauração e lazer, projeto que acabou por não se concretizar.

Para o presidente da Câmara, Augusto de Oliveira Domingues, citado na nota enviada à imprensa, esta empreitada “tem como finalidade garantir a preservação futura de um edifício histórico, assegurando, dessa forma, a memória coletiva da localidade associada à vivência termal”.

O edifício data de 1801, funcionou sempre como balneário termal até finais do século passado, tendo sido substituído em 2001 com a abertura da nova unidade termal.

Na zona envolvente do antigo balneário termal, junto ao rio Minho, para além da piscina municipal, estão ainda instalados o Hotel Termas de Monção, o novo edifício das termas, um parque de lazer com campos de ténis e relvado sintético, um parque radical e outro infantil.

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