Miguel Simão começou nas camadas jovens do Boavista, passou por Nacional, Feirense, Académica, Salgueiros e Desp. Aves antes de emigrar para o St. Johnstone, da Escócia, e para o Sanfrecce Hiroshima, do Japão, numa passagem breve antes de voltar a Portugal, ao Moreirense e ao Fafe, recorda o Mais Futebol.

«Fiz uma carreira que me permite ir ao Youtube e matar saudades, porque o que fiz está lá. Posso dizer que o futebol me deixou momentos bons, que me enchem o coração.»

Foi aliás o futebol que o colocou até onde está hoje: com uma profissão do chofer de carros de luxo, estável, no Luxemburgo, ao lado da família e dos amigos.

«Quando saí do Fafe fui jogar para a Alemanha, mas tive uma lesão grave que me obrigou a acabar a carreira profissional aos 32 anos. Já antes disso pensava no que podia fazer após o final da carreira e abri um restaurante em Braga que não correu bem», conta.

«Depois dessa lesão, surgiu a possibilidade de ir jogar para uma equipa amadora no Luxemburgo e através de uma pessoa do clube trabalhar como motorista de um minibus. Foi o que fiz. Entretanto abri também uma lavandaria que ainda mantenho aqui no Luxemburgo. Mais tarde surgiu a possibilidade de deixar os minibus e mudar-me para estar empresa de táxis de luxo e aqui estou.»

Miguel Simão fez parte da geração de ouro do futebol português. Foi internacional desde os sub-16 até aos sub-21 e só não esteve no Mundial de Lisboa, em 1991. Vestiu a camisola da seleção nacional mais de vinte vezes, nas camadas jovens.

«Tenho várias e grandes memórias desses tempos. Fui campeão europeu de sub-16, fui terceiro classificado no Mundial de sub-17 que se realizou na Escócia, joguei com grandes nomes do futebol mundial como Figo, João Pinto, Jorge Costa, Abel Xavier…», recorda.

Leia mais aqui.