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Juristas luso-americanos criam associação

A Portuguese-American Bar Association (PABA) será lançada oficialmente a 6 de outubro para “apoiar os luso-americanos em profissões legais” e fazer “avançar a comunidade através da lei”, disse o juiz Phillip Rapoza, mentor da iniciativa.

A associação, virada para os luso-americanos que trabalham no setor da Justiça, também pretende “construir pontes com os homólogos em Portugal”, disse Rapoza, juiz do Tribunal de Recurso de Massachusetts, agora reformado.

O responsável disse que o apoio aos luso-americanos em profissões legais vai beneficiar igualmente “aqueles que eles servem”, incluindo “a própria comunidade luso-americana.”

O comité que está a dirigir a criação da PABA, liderado pelo advogado Jason A. M. Fragoso, vai apresentar a missão, objetivos e iniciativas no Lusitanian Forum do Portuguese-American Leadership Council of the United States (PALCUS), que irá decorrer a 6 de outubro em Washington D.C.

Segundo Fragoso, a proposta “gerou um grande entusiasmo por parte dos advogados luso-americanos”, com um número crescente de interessados a contactarem o comité. “É significativo que tenhamos recebido numerosas expressões de interesse de estudantes que estão a tirar Direito ou a contemplar uma carreira na Justiça”, referiu, considerando que esta é uma oportunidade de “chegar à próxima geração de advogados luso-americanos”.

Os outros membros do comité que está a liderar a criação da associação são os advogados Rute Mendes Caetano, Patricia Cruz Fragoso, Gabriel Marques, Larry Pereira, Joseph Santos e a representante do Estado do Connecticut, Rosa Rebimbas.

O processo de recrutamento de associados ainda não começou, mas o comité recebeu manifestações de interesse de profissionais de cerca de uma dúzia de Estados, com destaque para aqueles onde há grandes comunidades de lusodescendentes – Califórnia, Nova Jersey, Nova Iorque, Massachusetts, Rhode Island e Connecticut.

Foi durante a conferência inaugural do PALCUS em junho, na Califórnia, que o juiz Rapoza propôs a criação da associação de profissionais da Justiça. Angela Simões, chair do PALCUS, disse à Lusa que a organização está “muito entusiasmada” com a iniciativa e pretende ajudar “de todas as formas” que forem possíveis. “É para isso que estamos aqui, é o que fazemos”.

A responsável referiu ainda que a organização “preenche um vazio na comunidade” e que o PALCUS “está orgulhoso” de fazer parte da sua constituição. “Tem sido uma colaboração produtiva e não espero nada menos que isso no futuro”.

Durante o Lusitanian Forum, haverá espaço para “discussão pública, feedback e opiniões relativas ao curso futuro da PABA”, disse Rapoza. A entrada no fórum é livre e está aberta ao público mediante registo.

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