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Incêndios em Portugal: pelo menos 31 vítimas mortais (em atualização)

O número de mortos devido aos incêndios que deflagraram no domingo subiu para 31, disse segunda-feira às 13 horas à agência Lusa a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar.

Segundo a ANPC, foram registadas mortos nos distritos de Viseu, Coimbra, Guarda e Castelo Branco.

Em Viseu, foram registadas vítimas mortais em Vouzela (quatro), Nelas (um), Santa Comba Dão (quatro), São Jorge/Santa Comba Dão (um) Carregal do Sal (dois), Tondela (três) e na Auto Estrada 25 (um).

De acordo com a ANPC, no distrito de Coimbra registaram-se vítimas mortais em Penacova (duas), Oliveira do Hospital (cinco), Coja (um), Tábua (dois) e Arganil (dois).

No distrito da Guarda morreram duas pessoas e na Sertã (Castelo Branco) uma.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram também dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

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