A Igreja Católica na Itália está a mobilizar recursos para ajudar as populações atingidas na madrugada de quarta-feira por um terramoto de magnitude 6,2, na escala de Richter, que fez pelo menos 247 mortos.

O sismo que afetou várias zonas do centro de Itália provocou elevados danos materiais, em particular nas localidades de Amatrice, Accumoli e Pescara del Tronto, tendo sido registadas mais de 300 réplicas durante a última noite.

“A situação é terrível”, afirma à confederação internacional da Cáritas o bispo de Ascoli Piceno, D. Giovanni D’Ercole, que desde o primeiro momento tem acompanhado as populações no terreno.

“Já estamos a trabalhar com a Cáritas para levar ajuda às pessoas”, acrescenta.

O bispo sublinha que as pessoas pedem que não as “abandonem” num momento em que perderam tudo.

A Conferência Episcopal Italiana (CEI) disponibilizou já um milhão de euros para fazer frente às “primeiras urgências e às necessidades essenciais”.

A Igreja Católica convocou ainda uma recolha nacional de fundos, a 18 de setembro, em coincidência com o 26º Congresso Eucarístico Nacional, como sinal da “participação de todos diante das necessidades concretas das populações atingidas”.

A Arquidiocese de Milão enviou ajuda às populações atingidas “através da Caritas ambrosiana e de outras estruturas diocesanas” tanto com o envio de agentes e voluntários como com uma coleta específica de fundos.

Os voluntários da Cáritas em Rieti, epicentro do sismo, começaram a distribuir alimentos e acessórios básicos aos desalojados.