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Governo está a acompanhar desaparecimento de motorista português em França

Um motorista português de 31 anos desapareceu na segunda-feira na área de serviço a norte de Bordéus estando o Governo português a acompanhar o caso junto das autoridades francesas, segundo fonte da secretaria de Estados das Comunidades.

“A família ainda não contactou o Consulado-Geral de Portugal em Bordéus. No entanto, os serviços do consulado já contactaram as autoridades policiais competentes francesas no sentido de poderem acompanhar os desenvolvimentos sobre o desaparecimento do cidadão português”, indicou a mesma fonte.

O alerta para o desaparecimento de Tiago Coelho, natural de Vila Real, foi dado pela empresa para a qual trabalha numa mensagem publicada na rede social Facebook.

Nesta nota da empresa de carga e frete de Vila Real, Transportes Rui Florindo, pode ler-se que Tiago Coelho desapareceu em França enquanto descansava na área de serviço de Fenioux, sentido norte, na A10 entre Saintes e Niort, a mais de 100 quilómetros de Bordéus.

“Aquilo que sabemos é que às 02:17 da manhã [de segunda-feira] o Tiago ainda estava no camião, mas depois terá saído por qualquer razão que desconhecemos, mas todos os seus pertences ficaram. O camião já foi alvo de buscas por parte da polícia francesa e existe um alerta em toda a Europa mas até ao momento ainda não apareceu”, é referido na nota.

Na mesma mensagem, a empresa pede aos motoristas que circulam naquela zona para estarem atentos a qualquer pista e contactem as autoridades.

Hoje em declarações à Lusa, Sara Carneiro, cunhada de Tiago Coelho, disse que a família está em contactos com as autoridades francesas.

“Hoje ainda não temos resposta nenhuma. Ele gostava do trabalho que estava a fazer. Nunca nos levou a pensar que houvesse algo negativo. Disse-nos que achava que nas paragens em França não era muito seguro”, disse.

Segundo a cunhada, a família sabe pelas autoridades que foi encontrada a mochila no camião, que continha o telemóvel e todos os pertences.

“O camião só tinha um bocadinho do vidro aberto. Não aparece é o Tiago nem o dinheiro que tinha no bolso”, disse.

De acordo com a cunhada, a mãe de Tiago terá sido a última a falar com ele ao telefone.

“Na segunda-feira a mãe tentou ligar e não conseguiu por volta das 22:30. Ele costumava ligar de volta e não o fez, mas quem deu o alerta foi a empresa”, disse.

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