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Fogo de Inverno

Jamais deixaremos de ser um Povo-Zé. Apegamos o fogo ao mundo, em pleno Inverno.
Se necessário for, fazemo-lo em lume brandinho.

Digo muitas vezes que um líder não pode ser responsabilizado pelas falhas de um indivíduo cá no fundo!
Não sou eu tolerante, ou alinhado com quem lidera, nem quero isentar de responsabilidade quem está no cimo. Não. Sou bem crítico e defendo que toda a estrutura tem que ser irrepreensível – seja ela pública, social ou particular.

Não é possível aceder a tudo e por isso mesmo há as hierarquias. Isto nem responsabiliza o superior mais imediato. Não o iliba. Mas não o responsabiliza logo à cabeça.

E isto porquê?!
Questão muito pertinente.
O peão cá no fundo, tem que ser responsável e impoluto. Tem que estar ciente da responsabilidade do seu trabalho, seja ele qual for.
A situação é grave, duma dimensão tamanha? Vai ver-se o que motivou ou provocou esse problema. E aí vem à colação a hierarquia superior, se necessário for.

Os brasileiros têm uma designação que eu admiro. E se a maioria não aprecio, outras há que são lapidares.
Um funcionário público em Portugal, no Brasil chama-se servidor público.

É uma questão de semântica, mas que ilustra bem o que é um funcionário público – quem agora tem nomes exuberantes. E apregoam-no à beça. Não respondem senão àquela nomenclatura: Técnico de tal, coisa e tal, especialista nisto e naquilo!

Continuámos com semântica. E só não digo que “faz toda a diferença” porque não sou “resiliente”, com estas modas exauridas.
É muito diferente.

O que mais não gosto dos brasis, é o que eu designo de língua brasileira. Semântica, gramática… quase tudo. O que se quer. O desacordo ortográfico, nomeadamente.

E à semântica voltamos:
O funcionário, o empregado, o trabalhador, agora colaborador, é um servidor. Tem que servir. E receber o justo de acordo àquilo que produz.

Portugal está a exagerar no despoletar de questões paroquiais, a dimensões internacionais. Extra UE, claro.

Diziam-me à mesa de café que um alto quadro – mais um termo a ser discutido – estava a ser acusado porque uns enfeites do Natal, perto da sua residência, teriam sido retirados mais tarde, porque aquele aproveitava! Que raio…

E o assunto já está a pleito na opinião pública e espero que não publicada.

Mário Adão Magalhães 018/01/30

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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