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Filial da CGD em Espanha deve ser vendida antes do verão

O presidente não executivo da filial em Espanha da CGD avança em entrevista ao jornal Espansión que o banco deve ser vendido antes do verão, tendo o Governo já recebido a lista das “três ou quatro” propostas favoritas.
“Gostaríamos de fechar a venda em finais de julho. É difícil que seja em junho”, indica Francisco Cary numa entrevista publicada hoje no diário económico espanhol Espansión.
O presidente não executivo do Banco Caixa Geral (nome em Espanha) revela ter havido 45 manifestações de interesse pela compra da filial, 23 acordos de confidencialidade assinados e sete propostas não vinculativas recebidas.
Francisco Cary avança que a direção da Caixa Geral de Depósitos (CGD) selecionou “três ou quatro” propostas não vinculativas, a maioria de bancos espanhóis, e enviou-as ao executivo português.
Quando o Governo publicar a lista final de entidades escolhidas para concorrer à compra do Banco Caixa Geral, estas terão mais algumas semanas para analisar a fundo a situação financeira da filial (‘due diligence’) e decidir se apresentam propostas de compra vinculativas.
 “Tivemos um número suficiente de boas propostas que nos permitem acreditar que, do ponto de vista do preço, se não houver novidades, poderemos fechar a venda”, considera Cary.
Segundo indicaram ao Expansión “fontes do setor”, as financeiras espanholas Abanca y Cajamar são as favoritas para fechar o negócio.
O responsável da filial portuguesa reconhece que, “provavelmente”, a CGD não sairia de Espanha se a decisão não fosse imposta pela Comissão Europeia.
O Governo português aprovou em 20 de dezembro último a venda das filiais da CGD em Espanha (Banco Caixa Geral), África do Sul (Mercantile Bank Holdings Limited) e Brasil (Banco Caixa Geral – Brasil).
A administração da CGD comprometeu-se junto da Comissão Europeia a abandonar estes três mercados, como contrapartida à capitalização estatal de 3,9 mil milhões de euros.
A filial da Caixa Geral de Depósitos teve um lucro de 9,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2018 (mais 51% face ao período homólogo), depois de ter tido um ganho de 26,4 milhões em 2017 (mais 3,8%).
O banco tem em Espanha uma rede comercial de 110 balcões e mais de 500 trabalhadores.

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