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Festival de Artes de Macau começa para a semana

O espetáculo “Hu(r)mano”, do coreógrafo Marco da Silva Ferreira, e “Destroços”, exposição de Alexandre Farto, conhecido como Vhils, figuram como as propostas portuguesas do Festival de Artes de Macau (FAM), que arranca a 28 de abril.

O cartaz do XXVIII FAM, hoje apresentado, subordinado ao tema “Heterotopia”, vai oferecer, até 31 de maio, um total de 25 espetáculos e exposições, aliados a um programa de extensão, perfazendo mais de 100 atividades, incluindo propostas de todo o mundo.

O festival abre com o espetáculo “Play and Play: An Evening of Movement and Music”, uma reinterpretação de clássicos de Schubert e de Ravel pela mão da internacionalmente aclamada companhia de dança moderna norte-americana Bill T. Jones/Arnie Zane; e fecha com “A Gaivota”, uma das obras-primas do autor russo Anton Tchekov, apresentada pelo Teatro da Cidade de Reiquiavique, da Islândia.

O bailado “Hu(r)mano”, obra de 2014 do “emergente coreografo português”, como é descrito por Marco da Silva Ferreira, sobe ao palco a 05 e 06 de maio, no Teatro Dom Pedro V, o primeiro teatro de estilo ocidental na China, monumento do conjunto classificado como Património Mundial da UNESCO.

Já “Destroços”, a primeira exposição individual de Vhils em Macau, vai ser inaugurada a 31 de maio, nas Oficinais Navais N.º1, ficando patente ao público de 01 de junho a 05 de novembro, como noticiou a Lusa em fevereiro, pretendendo ser “uma iniciativa repartida por vários locais”.

Por ocasião dos 110 anos do teatro chinês, o FAM apresenta o Teatro de Arte Popular de Shaanxi que vai levar aos palcos uma produção realista do célebre clássico “Feudos nas Terras do Oeste”, enquanto o Teatro Nacional de Ópera de Pequim irá mostrar uma adaptação abreviada do clássico “Senhora Anguo”.

Ainda no teatro, o grupo Dóci Papiáçam di Macau vai revelar a sua nova sátira em patuá – crioulo de base portuguesa –, intitulada “Sórti Na Téra Di Tufám” (“Sorte em Terra de Tufão”).

No domínio da dança, além da performance de abertura do festival, a companhia norte-americana Bill T. Jones/Arnie Zane também vai apresentar a peça “A Letter to My Nephew”, enquanto o japonês Hiroaki Umeda regressa a Macau com “Double Bill”, uma nova obra desenvolvida com bailarinos locais, bem como uma peça a solo.

Já “Aneckxander: uma autobiografia trágica do corpo”, com o belga Alexander Vantourmhout, reexamina o próprio corpo com uma mistura de acrobacias e linguagem corporal”.

Na música, a Orquestra de Macau apresenta o concerto “Ressonância Através do Espaço-Tempo”, que vai contar com o violinista sérvio Nemanja Radulovic e o jovem maestro espanhol Jose Luis Gomes; e a Orquestra Chinesa de Macau interpreta “A Alma de Macau” – Concerto de Ópera de Pequim.

A edição deste ano do FAM tem um orçamento de 23 milhões de patacas (2,7 milhões de euros), ou seja, sensivelmente menos quatro milhões de patacas (471 mil euros) face a 2016, mas o Instituto Cultural promete o mesmo nível de qualidade de anos anteriores.

Os bilhetes vão estar disponíveis para venda a partir do próximo domingo, 12.

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