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Federação turca sob investigação de espionagem na Alemanha

O Ministério Público alemão investiga a Federação das Associações Turcas na Alemanha (Ditib) por razões de espionagem efectuada por chefes religiosos de várias mesquitas. Como relata a imprensa alemã, Ditib confirmou que Imame enviaram informações para o governo do déspota Erdogan sobre apoiantes do Pregador Gülen, rival de Erdogan a viver nos EUA, e que o governo de Ankara considera inimigo público.

Na Alemanha, 60% dos votantes turcos apoiaram Erdogan que pretende instalar o fascismo na Turquia. Ditib, que apresenta um rosto democrático para o exterior, é, na realidade, uma organização nacionalista. A Federação tem uma palavra a dizer no ensino religioso nas escolas de alguns estados alemães. O Ministério do culto turco de Ancara envia anualmente para a Alemanha 600 imames para as mesquitas. Esta é a melhor estratégia turca (aliada ao Gueto) para o impedimento da integração dos turcos na Alemanha e uma maneira de manter a lealdade política aos partidos da Turquia.

A tática turca (muçulmana) na Alemanha sempre se revelou muito inteligente e profícua no seu sentido. De facto, através das mesquitas controla o cidadão simples e com a conexão de interesses políticos através dos Conselhos de Estrangeiros nas comunas consegue uma boa rampa de lançamento para o seu pessoal politicamente mais consciente; muito dele serve-se do Conselho de Estrangeiros para apoiar financeiramente mesquitas através de associações de utilidade pública e para entrar também nas estruturas dos partidos alemães, especialmente Verdes, SPD e Die Linke e para gratuitamente estabelecer contactos e estratégias. Esta estratégia pude observá-la já nos anos 80 quando era porta-voz de um Conselho de Estrangeiros.

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