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FC Porto vence na Rússia e está quase nos oitavos

O FC Porto manteve o pleno de triunfos europeus em Moscovo, ao vencer o ‘falso’ cabeça de série Lokomotiv por três a um, dando um passo importante rumo aos oitavos de final da Liga dos Campeões em futebol.

Marega, aos 26 minutos, de grande penalidade, Herrera, aos 35, e Corona, aos 47, materializaram o triunfo do conjunto comandado por Sérgio Conceição, enquanto Anton Miranchuk marcou o primeiro na prova dos anfitriões, aos 38.

Os portistas tiveram os seus méritos e beneficiaram da ajuda dos portugueses da formação russa, já que Manuel Fernandes falhou um penálti, aos 10 minutos, e Éder cometeu outro, e também do árbitro, que anulou mal um tento ao ‘herói’ luso, aos 55.

Ainda assim, os portistas foram superiores, mesmo com uma série de falhas defensivas, mais ou menos comprometedoras, de Maxi Pereira, aos três minutos, Alex Telles, aos nove, Éder Militão, aos 38, e Casillas, aos 55.

Certo é que, passadas três rondas, o FC Porto já é líder isolado, com sete pontos, dois à frente do Schalke 04 e três do Galatasaray. Os russos continuam a zero.

Em relação ao último jogo da Champions (um a zero ao Galatasaray), Sérgio Conceição procedeu a apenas uma alteração, colocando Óliver, que só havia sido titular face ao Vila Real, na sexta-feira, na Taça, no lugar do lesionado Otávio.

Frente a um conjunto em 4-3-3, os portistas, em sistema idêntico, assumiram o comando do jogo e da posse de bola, mas cedo começaram a tratá-la mal e a cometer falhas comprometedoras.

Aos três minutos, Maxi Pereira perdeu a bola e Aleksei Miranchuk criou a primeira ocasião de perigo, rematando contra Alex Telles, que, aos nove, foi ultrapassado em velocidade pelo mesmo jogador e, depois, carregou-o na área.

Na transformação do castigo máximo, aos 10 minutos, Manuel Fernandes denunciou muito o remate e Casillas voou e deteve a bola, a meia altura, sobre o seu lado direito.

O FC Porto ensaiou uma tímida resposta, num cabeceamento de Marega, aos 12 minutos, e, aos 19, o Lokomotiv esteve de novo quase a marcar, valendo Alex Teles a suster, in-extremis, os remates de Aleksei Miranchuk e Éder, após grande jogada de Denisov.

Mesmo pouco tempo com bola, os russos ameaçavam marcar, mas, aos 25 minutos, Éder seguiu o ‘exemplo’ do compatriota Manuel Fernandes e deu uma ‘ajudinha’: agarrou Felipe num canto e ofereceu um penálti, que, aos 26, Marega não desperdiçou.

O golo nada alterou de fundamental, pois o FC Porto continuou ‘dono’ da bola e, aos 35 minutos, aumentou a vantagem, desta vez com um cabeceamento certeiro do capitão Herrera, na sequência de um centro da direita, com o pé esquerdo, de Corona.

A tranquilidade parecia adquirida, mas a vantagem de dois golos só durou três minutos, já que, aos 38, foi a vez de Éder Militão falhar, ao perder a bola para Aleksei Miranchuk, que centrou atrasado da direita para o remate certeiro do irmão Anton.

Na parte final da primeira metade, os russos estiveram melhor, mas só conseguiram assustar num remate de Borisov, sobre a direita, que saiu ao lado.

A segunda parte começou, praticamente, com o terceiro golo dos ‘dragões’, iniciado com uma arrancada pela zona central de Brahimi, seguida de um passe letal para Corona, que entrou na área sobre a direita e ‘fuzilou’ Guilherme, aos 47 minutos.

Como na etapa inicial, os russos responderam de pronto e só não reduziram, aos 55 minutos, porque o árbitro, mal auxiliado, anulou indevidamente um tento a Éder, na recarga a um remate de Manuel Fernandes que Casillas, mal, largou para a frente.

Os russos ainda fizeram mais algumas investidas, na tentativa de reentrar na discussão do resultado, mas não o conseguiram e tudo se complicou ainda mais com a expulsão de Kverkvelia, aos 76 minutos, após falta sobre o isolado Herrera.

Na parte final, o FC Porto, que já fizera entrar André Pereira e ainda lançou Adrián López e Bazoer, podia ter chegado ao quarto.

Alinharam pelo FC Porto: Casillas, Maxi Pereira, Éder Militão, Felipe, Alex Telles, Danilo, Óliver (Bazoer, 83), Herrera (Adrián López, 82), Corona (André Pereira, 69), Brahimi e Marega.

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