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Fadista Luísa Rocha atua sábado na Câmara de Paris

Fadista Luísa Rocha

A fadista Luísa Rocha apresenta, no próximo sábado, em Paris, no salão nobre da câmara municipal, o seu mais recente álbum, “Fado veneno”, editado em setembro último, e que inclui, entre outros, um original de José Carlos Malato.

O convite, explicou a fadista à Lusa, partiu da associação Cap Magellan, e o concerto integra-se nos festejos dos 105 anos da República Portuguesa em Paris, uma celebração concertada entre as câmaras de Lisboa e da capital francesa.

Luísa Rocha será acompanhada pelos músicos Guilherme Banza, na guitarra portuguesa, Rogério Ferreira, na viola de fado, e Gustavo Roriz, na viola baixo.

Questionada sobre o novo álbum, a fadista disse à Lusa que “tem tido um ótimo acolhimento, destacando-se, entre outros, os fados ‘Não fales por falar’, e ‘Fado veneno’”, que dá título ao CD.

Esta não é a primeira vez que Luísa Rocha atua em França, tendo-se referido ao convite como “uma honra e mais uma oportunidade” para mostrar o seu trabalho.

“O facto de regressar a um mesmo cenário, neste caso a França, é para mim positivo, é sinal que gostam do meu trabalho, o que é gratificante, pois a continuidade é essencial na construção de qualquer carreira, que só é sustentável com público”, disse a fadista que se estreou, discograficamente, em 2010, com o álbum “Uma noite de amor”.

Referindo-se a “Fado veneno”, álbum que foi produzido pelo músico Carlos Manuel Proença, tal como o primeiro, inclui poemas de Maria de Lourdes de Carvalho, José Carlos Malato, Gonçalo Salgueiro e Nuno Miguel Guedes, entre outros, e revela “uma evolução amadurecida e consistente na carreira, tendo sido muito refletido e feito com toda a calma necessária”, segundo a fadista.

Um dos temas do álbum, “Quando chegar a hora”, de António Rocha, na melodia tradicional do fado Alexandrino, de Joaquim de Campos, foi antecipado cerca de um ano antes da saída do álbum pela BBC Radio3, que salientou a “qualidade de canto” de Luísa Rocha, “que nos faz querer parar o que estamos a fazer para a ouvir imediatamente”.

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