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Eurobasket 2015 conta com árbitros portugueses

Portugal vai estar representado no Europeu de basquetebol de 2015 por dois árbitros, o portuense Fernando Rocha, que cumpre a quarta presença consecutiva na prova, e o estreante lisboeta Sérgio Silva.

Fernando Rocha, que já tinha dirigido jogos nas edições de 2009 (Polónia), 2011 (Lituânia) e 2013 (Eslovénia), vai, durante a primeira fase, arbitrar encontros do Grupo A, sediado na cidade francesa de Montpellier.

O juiz portuense é considerado um dos melhores da Europa, com presença assídua em fases finais das principais competições europeias de clubes. Também foi requisitado para apitar nas fases finais dos Mundial de 2010 e 2014.

Por seu lado, Sérgio Silva estreia-se no lote de 40 árbitros nomeados para este campeonato. Foi colocado em Zagreb, capital da Croácia, onde se desenrolará o Grupo C.

“Prevejo um Europeu muito duro, competitivo e intenso. O grau de exigência será ainda maior, porque esta edição do Eurobasket apura diretamente para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro os dois finalistas da competição”, referiu à Agência Lusa Fernando Rocha, que se encontra na cidade alemã de Frankfurt a participar num ‘clinic’ de preparação para a competição.

A preparação é intensa: “Temos de apresentar um atestado médico e fazer testes físicos e teóricos antes do início da competição. Há imenso rigor na escolha dos 40 árbitros que dirigem jogos nas fases finais do Eurobasket. Depois, só são nomeados 28 para a segunda fase”.

A ‘coroa de glória’ do árbitro português foi a nomeação para dirigir o embate das meias-finais da edição de 2011, a última em que a seleção portuguesa esteve presente.

Fernando Rocha revelou ainda que as nomeações são rodeadas de elevado secretismo e conhecidas poucas horas antes dos jogos.

“Nenhum árbitro fica instalado nos hotéis das seleções. E somos obrigados a elaborar um relatório minucioso no dia seguinte à realização de uma partida2, referiu.

Os prémios de jogo não são tão aliciantes como a importância desta competição suscita. Recebem 750 euros por cada fase, o que dá 1.500 euros no total. “Mas, esta situação vai ser brevemente revista pela FIBA”, disse ainda Fernando Rocha.

 

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