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Escrever poesia é um prazer

Poesia é certo mas à portuguesa
com versos talento e cozido
de couves galegas e na certeza,
que o poema é servido na sobremesa,
depois de um jantar de literatos,
das cócegas na barriga e com relatos
do dia a dia de fogo aprisionado,
entre um poema original
e um poeta alumbrado,
jorrando palavras para versos.

Escrever é dever e um prazer
É bom ter um rio de tinta
e um tinteiro de reserva que sinta
como o poeta, o prazer de escrever.

Para muitos ler é uma maçada
por que a prosa e a poesia não è nada;
livros são papéis pintados de tinta,
saborear a leitura, é para tais,
uma chatice, uma coisa indistinta,
e para a leitura, estão-se nas tintas.

Mas é preciso ter juízo, e ler
para abrir horizontes, saber muito,
não rompe a cabeça, e por mais que me apeteça,
estar sem escrever, eu não consigo.

Por esta razão venho falar contigo,
implorando que compres tempo para ler;
por que ler não é maçada é um prazer.

Vem amigo e lê comigo, mesmo uma má leitura
É sempre melhor que nada, lê, por que ler
não é maçada, não ler, isso não é nada.

Vem morde comigo a carne destes versos
limpa as minhas mágoas, meus olhos rasos de água
e canta e despe a ganga da tristeza
da poesia que é cultura à portuguesa.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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