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Empresários e comerciantes portugueses apreensivos com dificuldades na Venezuela

A comunidade portuguesa radicada na Venezuela, em particular os empresários e comerciantes madeirenses, estão “apreensivos” devido às dificuldades económicas que afetam o país, disse hoje em Caracas a secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais da Madeira.

“Os nossos madeirenses que estão na Venezuela têm consciência de que o país passa por algumas dificuldades e estão, sobretudo aqueles que têm empresas e comércio, um pouco apreensivos”, disse.

Rubina Leal falava à agência Lusa no âmbito de uma visita de oito dias à Venezuela, onde hoje participou, no Centro Português de Caracas, num almoço de confraternização inserido nas celebrações do Dia da Madeira (01 de julho).

Por outro lado, sublinhou que os portugueses residentes e os emigrados estão conscientes de que também Portugal passa por “um momento de crise”, que a Madeira está “a tentar encontrar estratégias de apoio, de superação desta situação e sobretudo a criar medidas que de alguma forma possam servir de almofada para alguns problemas”.

Questionada sobre se sabia da existência de madeirenses a passar por situações económicas complicadas, explicou que “em todas as comunidades há sempre pessoas que passam dificuldades, por variadíssimas razões” e que durante a visita tentará “perceber alguns fenómenos que estão associados a tudo isso”.

Rubina Leal elogiou “o aspeto filantrópico” que tem a comunidade madeirense na Venezuela.

“O Centro Português é enorme e a filantropia que se encontra desde a origem do lar [da terceira idade] às Damas de Beneficência. De facto, é interessante a forma como eles, estando fora da sua terra, criam uma comunidade e espírito de coesão e de apoio uns com os outros (…). Esta comunidade tem essa particularidade de filantropia que é louvável”.

Sobre a mensagem que passará explicou que é “sobretudo dizer que o Governo regional da Madeira não esquece as comunidades”.

“É dizer-lhes que no Governo regional houve mudanças, portanto estamos num novo ciclo mas vamos valorizar e vamos (estar) sempre com os nossos madeirenses espalhados pelo mundo e sobretudo esta comunidade (madeirense) que é enorme, que é a maior de todo o mundo”, acrescentou.

“Obviamente que a representação nas comunidades madeirenses é fundamental, sobretudo na Venezuela. Nós temos aqui 500 mil portugueses, mais de 350 mil madeirenses, e de facto a nossa presença tem de fazer notar, tem de se fazer constar”, frisou.

 

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