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Empresa de Viana do Castelo assina contrato de milhões em França

Liderada por uma antiga campeã nacional de surf, a Painhas, empresa de Viana do Castelo ganhou, no último ano, contratos para a instalação de 1,7 milhões de contadores inteligentes de eletricidade em território francês no valor de 63 milhões de euros.

“Depois de termos conseguido, no ano passado, sete diferentes contratos para a instalação de 700 mil contadores, ganhamos agora mais 12 contratos  que correspondem à instalação de cerca de um milhão de unidades”, revelou Helena Painhas, administradora da empresa, em declarações ao Jornal de Negócios.

A última dúzia de contratos, que foram “formalmente adjudicados à Painhas na quarta-feira”, 17 de Maio, é um negócio que deverá gerar “uma faturação da ordem dos 38 milhões de euros” para a empresa vianense. Já os outros sete valem cerca de 28 milhões de euros. “Como cada contrato tem uma duração, em média, de quatro anos, iremos ter trabalho até 2021”, sintetizou a empresária.

Todos estes  contratos, para executar em várias regiões de França, foram adjudicados pela Enedis, empresa responsável por 95% da distribuição elétrica neste país, e insere-se no projeto Linky, que prevê a substituição de 35 milhões de contadores  em território francês até 2022. Relevante: “A Painhas foi a única empresa portuguesa  vencedora nestes concursos”, garantiu a mesma fonte.

Para cumprir todos estes contratos, a Painhas   vai duplicar o número de trabalhadores em França para 200 e contratar mais 30 em Portugal, onde tem neste momento 20 dedicados ao mercado francês. No total, a Painhas emprega atualmente cerca de 450 pessoas em Portugal e 250 em Angola.

Fundada em 1980, ano em que Helena nasceu e o pai fundou a empresa, a internacionalização da Painhas iniciou-se em 2006 com trabalhos em Espanha. A atuar sobretudo em infraestruturas na área da energia, o grupo fechou o último exercício com uma faturação superior a 60 milhões de euros, dos quais 43 milhões em Portugal e o remanescente em Angola, onde opera com a Omatapalo, empresa detida a meias  (50/50%) com um sócio local.

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