De que está à procura ?

Comunidades

Eliana Tavares: Educação em Portugal é muito boa

Eliana Tavares é a vice-presidente da AGRAFr. Descreve esta estrutura como “uma associação independente, sem fins lucrativos”, que foi “criada há cinco anos atrás essencialmente por investigadores”, mas que hoje engloba também graduados portugueses ou lusodescendentes. A associação com delegações em Paris e em Lyon conta com 500 inscritos, embora com a ressalva de que devido “a uma grande dinâmica de pessoas que entram e que saem” seja “difícil fazer uma estimativa”.

Eliana falou ao BOMDIA à margem de um evento organizado pela associação, o segundo encontro de cientistas portugueses em França, realizado em Paris. Marcaram presença nesta ocasião altos representantes do Estado português como o embaixador de Portugal em França, Jorge Torres Pereira, o ministro da Ciência, Manuel Heitor, ou o secretário de Estado das Comunidades José Luís Carneiro.

Subordinado ao tema “O Cientista na Sociedade e na Diplomacia” o encontro dividiu-se em três sessões, a primeira tendo por mote a questão “Portugal e a diáspora científica: uma sinergia em movimento?”, a segunda sobre o tema “O cientista na sociedade” e a última acerca de “Financiamento da investigação: presente e futuro”.

A organização deste tipo de eventos é uma das atividades principais da AGRAFr, “debatemos questões fulcrais à vida dos cientistas” afirma a vice-presidente. Os objetivos da associação passam por “estabelecer uma rede de networking” e dar oportunidade aos emigrantes altamente qualificados que a constituem de “mostrar a Portugal o que fazem”. Os dois pontos tocam-se com a tentativa de perceber “como interagir com Portugal” de forma a “promover novas cooperações”.

Eliana Tavares, que esta semana completou o seu doutoramento em França, considera que nesta nova vaga de emigração qualificada a “essência é quase a mesma”, pois “como há muitos anos atrás as pessoas se viam forçadas a emigrar, hoje em dia também isso acontece com muita gente qualificada”. “A educação em Portugal é muito boa mas depois não conseguimos ser acolhidos pelo mercado de trabalho” justifica, não deixando de realçar “o carinho que os franceses nos mostram”.

Veja a entrevista completa aqui:

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA