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Do amor fugaz

Lanço o olhar preclaro à imensidão
Não me cabe no peito quanto vejo
A agonia instante da paixão
Ressurreição da cruz que há num beijo
Não vive o amor perene sem o penar
E penas que se penam mais não são
Que estrias de uma dor que há-de marcar
O tronco dessa cruz de redenção
Lanço o olhar preclaro à imensidão
O que sinto doer é certa cura
Um passeio dual à ilusão
No sepulcro fechado da loucura
Vai, humano amante, amando enquanto
A imensidão não morre e só esmorece
Que o amor perene dura tanto
Quanto a paixão que vai quando acontece.

Luís Gonzaga (14/02/2018)

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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