Differdange: famílias portuguesas que ficaram sem casa pedem ajuda
Na sequência do incêndio que deflagrou num prédio do centro de Differdange, no sul do Luxemburgo, na quinta-feiratem-se registado uma onda de solidariedade da comunidade portuguesa, e não só, de todo o país.
Das sete famílias desalojadas no incêndio quatro são de origem portuguesa. Apesar de não haver vítimas, os estragos provocados pelo fogo são enormes e, em dois dos apartamentos, todo o recheio terá sido perdido irremediavelmente.
O BOM DIA falou com Graça Cunha e Maria Cecília Costa. “Ficamos sem nada, desamparados”, diz Graça Cunha, que vivia num apartamento da rue Adolphe Krieps, em Differdange, com a filha.
“As sete famílias estão desesperadas”, explica Graça Cunha. Maria Cecília Costa, a primeira a lançar o pedido de ajuda, precisa que a maior urgência destas famílias é obter “roupas e coisas para casa”. Cecília Costa diz que neste momento não precisam de móveis por terem dificuldade em armazená-los.
Na fotos pode ver-se muito do material que várias pessoas ofereceram para ajudar as famílias vítimas do sinistro.
O incêndio começou num dos apartamentos do segundo andar, tendo alastrado rapidamente ao terceiro. Os bombeiros demoraram quatro horas a controlar o sinistro, tendo sido obrigados a fechar o trânsito em quatro ruas do centro de Differdange. O edifício sinistrado fica na rue Adolphe Krieps.
Veja a entrevista que o BOM DIA realizou com Graça Cunha e Cecília Costa: