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Dá cá um beijinho

Um dia perguntei ao meu sogro (a quem os amigos do meu marido em criança diziam “o teu pai é bué da católico” quando ia no carro a rezar o terço) como devia tratar determinado Padre em termos de protocolo, pois queria fazer boa figura.

Ele já me explicou. Eu decorei bem a lição e no momento chave estava pronta para o protocolo. Qual quê? Vira-se o Padre: dá cá um beijinho!

Não queria acreditar, tanta preparação para isto? Fiquei contente, afinal de contas, são pessoas, são humanos e como o nosso actual Presidente da Republica, também gostam de beijinhos. Alguns!

Sim, digo alguns, pois já tive quem em público não me desse um beijinho com receio dos comentários dos demais.

São personalidades! Ou até experiências! Pois, lembro-me que quando regressei a Portugal vinda de países germânicos eu também preferia esticar a mão às pessoas do que dar um beijinho.

E na missa ainda faço isto. Não sou muito beijoqueira e detesto quando vou com os meus sobrinhos às missa e as pessoas fazem questão de dar um beijinho a cada um deles.

Por acaso eles não se importam. Dão-lhes a cabeças e as pessoas dão-lhe um beijinho no cabelo.

 

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