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Castelo de Paiva dá 750 euros aos novos pais do município

O incentivo à natalidade em Castelo de Paiva, hoje apresentado, vai apoiar os novos nascimentos com a atribuição de vales até 750 euros destinados à aquisição de produtos para bebés no comércio local.

“Temos problemas no âmbito demográfico que precisam de ser trabalhados com ações objetivas e responsáveis”, explicou o presidente da Câmara, Gonçalo Rocha.

Para o autarca socialista, a medida é “relevante para combater o preocupante desequilíbrio demográfico” no concelho.

O incentivo foi apresentado em sessão pública realizada nos Paços do Concelho, presidida pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.

A medida prevê a atribuição de vales de 150 euros, de seis em seis meses, ao longo de dois anos, até perfazer 750 euros. Com os vales, os agregados familiares podem adquirir produtos no comércio local, nos oito estabelecimentos aderentes.

São abrangidos pela medida os agregados com rendimentos até cerca de 15.000 euros, o que, segundo Gonçalo Rocha, permite também ajudar famílias da classe média.

“Alargamos a ação e chegamos à classe média para darmos um sinal de que estamos ao lado dessas famílias”, explicou.

Segundo estimativa dos serviços sociais da câmara, poderão beneficiar do incentivo à natalidade cerca de 65% dos nascimentos no concelho.

Fraldas, leite, biberões, carrinhos e cadeira para bebé, boiões de fruta e roupas são alguns dos produtos que poderão ser adquiridos com o saldo dos vales atribuídos pela autarquia.

“Apoiamos as pessoas e as famílias e vamos ao encontro dos produtos essenciais para o nascimento e crescimento da criança”, disse Gonçalo Rocha.

Outro objetivo do incentivo, destacou ainda o presidente, é ajudar a economia local.

“O apoio que damos fica aqui no nosso concelho. Chamamos todos os agentes económicos do concelho para participar nestas medidas”, assinalou.

A propósito, recordou o esforço nas medidas sociais, como o apoio aos transportes de doentes, o cheque farmácia e os livros escolares, entre outras, apesar de o Município continuar a pagar um serviço de dívida de cerca de dois milhões de euros por ano.

“A gestão financeira do município é delicada e difícil. Isto não é fácil, exige criatividade esforço e rigor. E um esforço para estarmos ao lado das pessoas”, disse.

Por seu turno, a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade elogiou a medida da Câmara de Castelo de Paiva, nomeadamente o facto de também beneficiar a classe média, recordando que aquela região do país é das que mais tem sofrido com a crise económica.

“É um apoio generoso do Município e queria saudá-lo aqui”, afirmou, concluindo: “É este tipo de iniciativa que precisamos por todo o país”.

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