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Cannes: Cinema do Portugal profundo encantou a Croisette

“Volta à terra” de João Pedro Plácido é um dos raros trabalhos cinematográficos portugueses no festival de Cannes 2015.

Escolhido, com mais 13 filmes, para fazer parte da seleção do ACID (Associação do Cinema Independente para a sua Difusão), a docuficção de Plácido mereceu rasgados elogios do público e salas bastante cheias para as quatro projeções em Cannes.

“Tenho raízes familiares nesta terra”, explicou à plateia internacional que assistiu a uma das apresentações de “Volta à terra” o realizador João Pedro Plácido, explicando que quis fazer mais do que um documentário e, por isso, seguiu Daniel, que se tornou a personagem principal.

Plácido explicou que esta personagem era a única que podia criar tensão na obra, pois “tem um conflito: encontrar uma mulher”. Como Daniel Pereira, todos os outros atores são os moradores do lugar de Uz, em Cabeceiras de Basto. “O mais difícil foi conseguir que eles ignorassem a câmara e a equipa de filmagem”, disse o realizador, justificando: “toda a gente é tão simpática que eles tinham dificuldades em não nos convidar para um café”.

“Volta à terra” já foi apresentado em vários festivais e mostras na Europa, esta presença em Cannes é, certamente, uma das melhores projeções com que este primeiro filme de João Pedro Plácido podia contar.

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