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Candidato à presidência comemorou 25 de abril com portugueses de Angola

Como forma de assinalar o dia 25 de Abril, o candidato mais novo de sempre à Presidência da República e colunista do BOM DIA, Paulo Freitas do Amaral, comemorou o dia 25 de abril junto da comunidade emigrada em Angola que já ascende aos 200.000 cidadãos portugueses registados.

O candidato presidencial optou por passar a comemoração da revolução com os portugueses que trabalham e lutam por uma vida melhor fora do país.

Paulo Freitas do Amaral refere que no período que antecedeu ao 25 de abril, na década de 60, Portugal deteve altas taxas de emigração, o que poderá significar que o período que estamos a viver, igualmente com altas taxas de emigração, poderá ser um período antecessor de uma grande mudança social em Portugal.

Uma das principais funções do Presidente da República é acompanhar os portugueses que estão no estrangeiro, algo que na percepção de Paulo Freitas do Amaral foi um objectivo descurado neste 2º mandato de Cavaco Silva, tendo o Presidente assistido ao êxodo da juventude qualificada portuguesa, de forma impávida, silenciosa e inerte

O apelo feito à juventude portuguesa para emigrar foi um erro deste Governo que trará problemas demográficos e económicos graves e que só se corrigirá com diálogos realizados com os países de acolhimento para onde os portugueses emigraram e com a excelência de aplicação de políticas sociais em Portugal.

O candidato acrescenta que todos os programas governamentais lançados recentemente para a juventude residente fora do país, só servem interesses eleitorais e mediáticos e não detêm resultados práticos e visíveis.

Paulo Freitas do Amaral que passou pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, lembrou que o programa já antigo, “Estagiar em Portugal”, com o objectivo de trazer a juventude portuguesa ou lusodescendente para Portugal, auxiliou centenas de jovens no mercado de trabalho e esteve praticamente fechado ao longo destes últimos 4 anos. Por sua vez, o Governo lançou recentemente o programa “Volta” que partilha de objectivos semelhantes ao “Estagiar em Portugal”, sem conseguir no entanto, nenhum tipo de resultados efectivos. Este facto parece ao candidato algo contraditório em termos de políticas de emigração, demonstrando alguma descoordenação dentro do Governo, entre diferentes ministérios, quanto às políticas para a diáspora portuguesa.

Para o candidato, o significado do 25 de Abril em 2015, uma vez que ainda não era nascido em 1974, deverá ser uma comemoração da Liberdade, da Democracia, da autodeterminação, da paz alcançada, da transparência, do respeito na diferença e da celebração da língua portuguesa como factor de amizade entre os diferentes povos.

Paulo Freitas do Amaral salienta que na formalização da sua candidatura será da maior importância constarem assinaturas de apoio provenientes das comunidades portuguesas e com esse mesmo objectivo de recolha das declarações assinadas, irá visitar zonas residenciais em Angola onde se aglomeram os portugueses que constam dos cadernos eleitorais portugueses.

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