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Calendário da Universidade do Minho despe atletas internacionais

O Calendário Solidário da Universidade do Minho passa na edição de 2018 “todas as fronteiras” da academia e conta, pela primeira vez, com atletas internacionais que aceitaram despir a roupa e “preconceitos” para “ajudar e marcar a diferença”.

Em declarações à agência Lusa, o mentor do projeto, o fotógrafo e atleta Nuno Gonçalves, revelou que a quarta edição da iniciativa vai contar, além da participação dos atletas da academia minhota, com a equipa feminina de andebol da Universidade do Porto e com duas atletas internacionais, a espanhola Rocío Sánchez Estepa, campeã do mundo universitária de karaté e a britânica Samantha Murray, vice-campeã olímpica em 2012 na disciplina de pentatlo moderno.

Segundo explicou o fotógrafo, o objetivo do Calendário Solidário é angariar verbas para o Fundo Social de Emergência da Universidade do Minho, uma iniciativa da associação académica da instituição minhota que apoia estudantes com dificuldades económicas e que já recebeu cerca de 18 mil euros resultantes de vendas e doações relacionadas com o Calendário Solidário.

“Começámos só com os atletas de judo, abrimos a porta a outros atletas e a outros grupos da academia mas este ano passamos todas as fronteiras da academia e nacionais. Termos atletas internacionais de renome, esta internacionalização do projeto, é um dos maiores reconhecimentos que podíamos ter, depois de na edição de 2016 [para os calendários de 2017] termos tido a participação do Emanuel Silva”, campeão olímpico de canoagem salientou Nuno Gonçalves.

Para o fotógrafo, “o sucesso deste calendário é que apesar de haver nus, não há qualquer conotação erótica, não se explora a nudez, são nus atléticos, artísticos e quer atletas, estudantes e quer quem compra o calendário entende isso e entende sobretudo a importância do fim que se dá ao dinheiro conseguido”.

Rita Vilaça, campeã nacional de ténis que participa no calendário de 2018, salientou precisamente o “fim solidário” da iniciativa que, disse, “dá coragem e entusiasmo” para tirar as fotografias.

“Foi muito divertido. Eu já conhecia o Nuno e o projeto, o propósito dele [do projeto], ajudar e marcar a diferença, foi o que me motivou. No início estava bastante nervosa mas a sessão correu de uma forma tão confortável, à vontade, que acabou por não custar. Acho que há o medo e o preconceito até tirar as fotografias mas depois de as ver tudo isso passa”, explicou a atleta.

Ainda com o calendário para 2018 por fechar, Nuno Gonçalves já pensa nos meses de 2019, revelando um desejo em jeito de desafio.

“Queria muito ter um dos estudantes que beneficiou do Fundo Social de Emergência. Era dar um rosto, um de muitos, ao que nos move nesta iniciativa”, disse.

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