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Bonito, bonito, são os amigos do Tozé Brito

Como é que eu haverei de dizer isto? Continuo-o um bocado a marimbar para o Festival da Canção mas fui acompanhando as músicas e dei-me por contente por ver o resumo final das duas eliminatórias, e a canção que gostei mais, a da Mallu Magalhães, infelizmente não foi seleccionada para a final.

Mas fui acompanhando o drama do Diogo Piçarra, do plágio e muito sinceramente não tenho opinião, mas que a porra da melodia é idêntica, lá isso é! Coincidência ou não, não sei avaliar!

Porém, Tozé Brito, um dos tipos mais influentes da música popular portuguesa, jurado do concurso, e como tal deveria estar caladinho, afirma que que o que fizeram ao Diogo foi uma coisa criminosa! Mas dizer que as músicas são parecidas e que cheira a plágio, para Tozé é um crime! E que as pessoas nem sabem o que é um plágio, que para haver plágio é preciso haver uma queixa!

Isto vindo de alguém que é director da Sociedade Portuguesa de Autores, no mínimo é estranho! Sempre ouvi dizer que vergonha não era roubar, vergonha era ser apanhado a roubar! Agora e na versão do Tozé, não é vergonha roubar nem ser apanhado, vergonha é o caso ser denunciado à polícia!

Eu não faço ideia se Diogo Piçarra é culpado ou não, também nem quero saber, mas caramba, a haver crime, de certeza que não é das pessoas que acham que é plágio.

De resto, e apesar ouvir Diogo Piçarra, imagino que seja uma pessoa interessante, não tenho nada contra ele, e desejo-lhe imenso sucesso! Apesar de tudo, acho que uma música que tem pretensões a representar Portugal num Eurofestival, a melodia não deve ser igual a uma outra melodia que foi composta dezenas de anos antes.

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