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Âncora

No meu mais intimo silêncio guardo mil tesouros de ternura
colos envolventes… refúgio secreto de abraços incontidos
no tempo… no espaço… na memória.

Guardo o desejo de me perder no infinito dos teus olhos,
na doce fragrância do teu regaço.

Se ao menos ainda te soubesse a rosa e o roseiral que se estende
na planície secreta do meu viver
a coragem dos dias sem esperança.

Se te soubesse brisa de um beijo, a calmaria dos dias agrestes
a força invencível nas horas de tempestades
na solidão a luz que ilumina as trevas…

Se eu pudesse encontrar no teu colo a luz  e a serenidade da infância!

No meu mais íntimo silêncio ainda guardo o teu sorriso
o som límpido… a tua voz… tatuada nas minhas mais profundas…
secretas viagens ao meu mundo de criança.

Hoje, é dentro de mim que se abrigam todas as esperanças do futuro

Toda a luz e todo o colo, toda a imensidão do mar e toda a vontade de ser barco

A âncora dos meus barcos, a firmeza no navegar.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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