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Alemanha: empresas portuguesas marcam presença na BAU 2017

Quatro empresas portuguesas da fileira da construção, materiais de construção e interiores estreiam-se, de segunda-feira até dia 21, na Alemanha, na feira do setor BAU 2017, traduzindo o crescente interesse dos empresários portugueses pelo mercado germânico.

Segundo adiantou à agência Lusa fonte da Associação Empresarial de Portugal (AEP) – que organiza a participação portuguesa no certame, que decorre no Centro de Exposições Messe München –, marcarão presença na BAU 2017 a Cimenteira do Louro (fabrico de produtos de betão para a construção), a IHT (fabrico de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico), a Fibrocreto – Criatus Engenharia e Construção (atividades de design) e a Globallock – Ferragens (comércio por grosso de ferragens, ferramentas manuais e artigos para canalizações e aquecimento).

Apontando a “grande relevância” do mercado alemão para a economia portuguesa, a AEP nota que, “nos últimos anos, o número de empresas portuguesas que exportam produtos para a Alemanha aumentou, refletindo o interesse crescente dos agentes económicos nacionais por este mercado”.

Neste contexto, em outubro do ano passado, a associação e um grupo de empresas nacionais marcaram presença na feira IZB – International Suppliers Fair, em Wolfsburg, dedicada ao setor dos componentes automóveis, e para junho deste ano está prevista a ida de uma nova comitiva de empresas portuguesas a Estugarda à feira Global Automotive Components & Suppliers, também do setor dos componentes automóveis.

Segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em 2014 existia ainda um número reduzido de empresas portuguesas com escritório e representações permanentes no mercado alemão, sendo a maior parte dos investimentos na área comercial.

Já no setor industrial registam-se “alguns grandes investimentos portugueses”, nomeadamente nas áreas da produção de pavimentos, conceção, construção e exploração de centros comerciais e comercialização de papel e de pasta de papel.

Em 2014, a quota da Alemanha no comércio internacional português de bens e serviços foi de 10,8% enquanto cliente, e de 11,7% como fornecedor.

Na balança comercial de bens, o mercado alemão surge em terceiro lugar (a seguir a Espanha e França) como cliente e ocupa a segunda posição como fornecedor de Portugal, absorvendo 11,7% do total das exportações e fornecendo 12,3% do total das importações nacionais. No período janeiro-novembro de 2015, estas quotas foram, respetivamente, de 12% e 12,9%.

No setor dos serviços, nota a AEP, o mercado alemão “também tem um peso considerável na economia portuguesa”, quer como cliente de Portugal, quer como fornecedor, absorvendo, em 2014, mais de 9% do total das exportações e fornecendo 8% do total das importações portuguesas de serviços.

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