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Açorianos contribuíram para desenvolvimento das Bermudas, diz presidente

O chefe do Governo das Bermudas, Michael Dunkley, afirmou, nos Açores, que o desenvolvimento do arquipélago contou com o contributo de várias gerações de emigrantes portugueses, com destaque para os açorianos, que representam 25% da população.

“O impacto ao longo de décadas tem sido tremendo. As Bermudas são um melhor local por causa do contributo dos açorianos”, alegou Michael Dunkley em declarações à agência Lusa, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

Segundo estimativas, 25% da população das Bermudas (território britânico ultramarino) é descendente de portugueses, dos quais 90% de origem açoriana.

O chefe do Governo das Bermudas adiantou que em vários setores económicos há descendentes portugueses, apontando o caso da construção civil e do turismo, considerando que o arquipélago é “abençoado por ter trabalhadores esforçados, pessoas com iniciativa, que vieram para ser parte do que as Bermudas são”.

As ilhas Bermudas foram destino da emigração açoriana desde o primeiro quartel do século XIX.

Michael Dunkley, que iniciou na terça-feira uma visita oficial de dois dias aos Açores, admitiu que presentemente as Bermudas têm uma política de imigração mais rígida, mas não fechou a porta à entrada de mais estrangeiros no arquipélago.

“Se houver uma oportunidade para pessoas entrarem com as capacidades que precisamos serão aceites. Nós temos uma política de imigração rígida, porque as Bermudas são muito desenvolvidas em turismo, negócios internacionais e precisamos sempre de pessoas para liderar essas áreas e ajudar-nos a ir para a frente”, disse o governante, que cresceu lado a lado com descendentes de portugueses e chegou a aprender a língua de Camões quando era adolescente.

Na terça-feira, o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, e o chefe do Governo das Bermudas, Michael Dunkley, assinaram um memorando de entendimento para a promoção da cooperação e o estreitamento das relações entre os dois territórios.

Michael Dunkley destacou que os dois territórios têm semelhanças, por estarem a muitos quilómetros da costa continental e dispersos por ilhas, explicando que aceitou o convite do Governo dos Açores para “estreitar laços e aprender” com as experiências locais em áreas como a energia geotérmica, agricultura, entre outras.

O chefe do Governo das Bermudas adiantou que tenciona convidar Vasco Cordeiro para visitar as Bermudas e prometeu regressar aos Açores, a título privado, para disfrutar mais da paisagem com a mulher.

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