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A empresa portuguesa que trabalha em 42 países

A revista “Fortune” publicou em novembro de 2003 um artigo elogioso sobre a Outsystems, referindo que a empresa portuguesa, fundada dois anos antes, tinha uma tecnologia que permitia fazer o desenvolvimento rápido de aplicações de software, um velho problema que aflige os diretores dos departamentos de informática das grandes empresas de todo o mundo. Com a notoriedade alcançada, choveram solicitações de empresas norte-americanas a querer comprar a tecnologia milagrosa. Paulo Rosado, fundador e presidente executivo da Outsystems, percebeu que, na altura, a empresa não estava preparada para responder a esta explosão da procura (tinha apenas 20 colaboradores) e procurou arrefecer a onda de entusiasmo.

Em fevereiro, a Outsystems voltou a ganhar notoriedade através de outra revista americana de negócios, desta vez a “Forbes”, por a empresa portuguesa ter surgido em 6º lugar no ranking das ‘Melhores Tecnológicas da Nuvem para Trabalhar’, ao lado de nomes como Google, Microsoft, Amazon ou Salesforce.com, revela o jornal Expresso.

Tal como tinha acontecido há 14 anos, a exposição mediática voltou a gerar um forte aumento de tráfego na página web da Outsystems. Resultado: disparou a descarga online da versão gratuita da sua plataforma de criação de aplicações.

Só que, desta vez, Paulo Rosado não se assustou e até ficou agradado com a exposição mediática. “Agora já temos uma estrutura dimensionada para responder a um forte aumento da procura. Quanto mais projetos arrancarem com a nossa tecnologia, melhor”, defende o fundador da Outsystems. Se há 14 anos a tecnológica tinha duas dezenas de pessoas e estava confinada ao mercado nacional, hoje tem mais de 500 e está em 42 países através de uma rede mundial de escritórios (Portugal, Estados Unidos, Dubai, Singapura, Austrália, Holanda, Reino Unido) e parceiros no Japão, Brasil, África do Sul e Finlândia.

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