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A continuação do terrorismo islâmico

Finalmente conhece-se o autor de mais um atentado terrorista em Londres.

O registo criminal atesta o seu passado criminoso,mas acabar por se radicalizar e cometer um acto selvático depois dos cinquenta anos. Algo de novo no mundo da barbárie no nosso continente.

Fala-se nos jovens “desbussolados” das “cités” ou dos “slums” das grandes aglomerações e agora sai-nos um pai de família. nascido em Kent, no sul da Inglaterra.

Onde se radicalizou este lobo solitário, que de solitário pouco terá, pois há um comando à distância que passa a mensagem para a actuação criminosa.

Pensava eu que o salafismo apenas se interessava por jovens e que os cinquentenários serviam unicamente para recrutamento, como o marroquino que esteve na região de Aveiro para esse fim e que acabou por ser preso na Alemanha.

Há uma mudança de paradigma, embora saibamos que a obediência ao salafismo se faz com alguma duração de tempo para a sua aprendizagem.

O que há muito se sabe é que o salafista não se integra na sociedade onde nasceu, considerando esse pais como o verdadeiro terrorista, pelos seus ataques ao Islão e pela sua forma de viver em regime democrático.

O salafismo tem três pilares fundamentais.

O Tahwid consiste em reconhecer os actos de Deus (Tahwid Al- Hububia) e atribuir-lhe os nossos,que devem conformar-se à sua vontade e aos seus mandamentos ( Tahwid Al-Hururiya) e neste domínio estão: comer, beber, dormir, bater, comprar, vender, etc.

O Tahwid deve também reconhecer os nomes e os atributos do Todo Poderoso, ainda que seja num domínio muito teórico.

O segundo pilar do salafismo chama-se Al-Wala Al Barra, isto é, a fraternidade dos crentes.

A Dawa é a propaganda do salafismo e os salafistas têm-na usado através das novas tecnologias, espalhando o Islão pela palavra e não pela espada.

A Jihad resulta dos obstáculos colocados à Dawa. E se um infiel tentar ultrapassar essa linha vermelha de protecção dos muçulmanos salafistas, então o salafista deve bater-se.

Acontece que Allah não dá nada aos cafirs (infiéis), pois os seus bens e propriedades não lhes pertencem de direito e, por isso, podem ser roubados e tomar-lhes tudo o que lhes pertence, salvo se se tornarem muçulmanos salafistas ou aceitem a Dawa.

O salafista não obedece a nenhuma lei humana, mas apenas às Leis de Allah.

Os Estados, como criações humanas, não são reconhecidos pelo salafismo, e, por isso,devem ser destruídos pela força.

O terrorismo do islamismo visa liquidar todos os infiéis e as suas obras.

Por isso, ele vai continuar.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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